A área
conhecida como Ponta do Coral pertence ao bairro da Agronômica, em frente à
sede do Governo do Estado. Objeto de interesse tanto do setor público quanto do
privado, as disputas em torno da Ponta do Coral deixam transparecer interesses
conflitantes e percepções distintas sobre o que significa viver uma cidade em
sua plenitude. Durante o século XVIII, o terreno serviu como ponto estratégico
de vigia no sistema de defesa da Ilha de Santa Catarina. Já nas primeiras
décadas do século XX, serviu como local de armazenamento de óleo e também como
um espaço de lazer para os moradores da região. Em 1940, a Ponta do Coral
tornou-se propriedade do Abrigo de Menores de Florianópolis. No ano de 1980, o
prédio do Abrigo de Menores pegou fogo. Investigações policiais constataram que
o incêndio foi criminoso, mas os responsáveis jamais foram identificados. Ainda
no mesmo ano, a instituição foi transferida para o município de Palhoça e o
Governo do Estado vendeu o terreno para a Nova Próspera Mineração, que
pretendia construir um hotel na área. Desde então, movimentos sociais e
ambientais questionam as autoridades públicas a respeito do futuro da Ponta do
Coral. Os ânimos se inflamaram quando a Hantei Engenharia elaborou um projeto
para a construção de um complexo de luxo que incluía uma marina. Ainda que a
Ponta do Coral pertença ao setor privado, moradores e turistas circulam
livremente pela área. Não é nada incomum a presença de pescadores, praticantes
de esportes e amantes de belas paisagens. Inclusive, a vista do pôr-do-sol que
parte da Ponta do Coral é uma das mais belas de toda a cidade. Fonte:
https://guiafloripa.com.br/cidade/bairros/agronomica/pontos-turisticos/ponta-do-coral
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