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domingo, 17 de outubro de 2021

PERCURSO C - Parque da Barra do Aririú Palhoça/SC

 A Paisagem Natural no entorno do Parque é belíssima, pois é margeado pela Bahia Sul que contribui, para que a comunidade e os visitantes exercitem seus processos cognitivos, instigados pela beleza da paisagem. Observou-se a simplicidade de  seus moradores, na maioria dedicados à pesca que desde a colonização açoriana mantiveram, uma comunidade fraterna e igualitária, pois tem hábitos cotidianos em comum ou seja, a sobrevivência na profissão que, no movimento de atirar e recolher redes das águas alimentam famílias.

Os primeiros povoadores açorianos chegaram, em torno da metade do século XIX e se instalaram nas áreas mais secas, próprias para a agricultura, como a Barra do Aririú, localizada às margens da bacia hidrográfica do rio Cubatão Sul, onde diversos pescadores ainda mantém a herança cultural açoriana transmitida entre gerações.  - Na década de 40, já contava com uma comunidade formada, com mais de 120 famílias residentes. O Rio Aririú, que deu o nome a Barra, tem nove quilômetros de extensão e passa por sete comunidades ribeirinhas até chegar ao mar. Hoje os descendentes desses açorianos são chamados de ‘’manezinhos da ilha.’’

A Prefeitura de Palhoça tinha como objetivo humanizar a área da Barra do Aririú com a construção adequada de um passeio mais urbanizado e, em 2016 inaugurou o Parque da Barra,. A revitalização com mais de 10 mil m² transformou um cenário que já era belo por natureza, mas que não oferecia nenhuma estrutura, em um espaço de convivência ao ar livre confortável e seguro para a comunidade local. Fonte: https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-palhoca-sc

A Escultura feita pelo Artista Plástico Wando Cunha, Licenciado em Artes Visuais pela Universidade Federal do Amazonas (2015). Licenciado em Letras pela Universidade do Estado do Amazonas (2008) Fonte: https://www.escavador.com/sobre/5262536/wando-luis-costa-ecosta  retrata o cenário da aventura pesqueira: pescadores, peixes, a tarrafa, o barco, o remo e o mar. “Eu criei duas esculturas. Eles fizeram uma reunião e meio que elegeram a que retrataria mais, a que homenagearia mais redondinho, mais perfeitinho o povo da Barra, e chegaram à conclusão de que era a homenagem aos pescadores”, dois pescadores partindo para a pesca.

 O Parque tem ranchos na beira da praia, edificações usadas pelos pescadores em seu trabalho, que envolve muita dedicação, eles ficam no rancho cuidando de todos os detalhes: combustível, reparos no motor, pintura, ao todo são mais de 60 dias costurando à mão a própria rede que é lançada ao mar. Há poucos metros das edificações, em cima do morro encontra-se, o cemitério da Barra do Aririú.

A comunidade desenvolve Projetos de Cultura como Futebol,  Cultura da Palha,- Cultura da Gaiola,  Renda de Bilro No entorno do Parque tem um Centro de Saúde, Escola de Educação Básica Senador Renato Ramos da Silva - Ensino fundamental I, Ensino fundamental I. As crenças  são a fé em benzedeiras, Igreja Católica e Igreja Evangélica.

Os territórios podem possuir um caráter cíclico, que varia com o tempo, móvel que se desloca nos mais diferentes espaços ou, fixo que se organiza a partir da origem e história de uma comunidade. Entende-se que um território possui vários níveis e pode se expressar através de relações do homem com a natureza, cultura, interação social e política entre outras. Observou-se que a comunidade mesmo sem conhecimentos técnicos busca preservar a natureza, muitas vezes afetada por mudanças ambientais significativas que podem interferir ou modificar a paisagem, bem como as atividades de trabalho dos profissionais da pesca ocasionada por agentes externos, os visitantes, que trazem prejuízos à flora e fauna da região, com atitudes incontroláveis como depositar o lixo no percurso e queima de resíduos na beira da praia, elementos nocivos que afetam os recursos naturais básicos: ar, solo e água. A Prefeitura distribuiu algumas placas na extensão como alerta. Espera-se que a comunidade continue desempenhando o papel de atores sociais para preservar a paisagem cultural, a paisagem natural, sua história e a memória dos “mazezinhos da ilha”. Trabalho final  da autora no 7º semestre/UFSC/2021. Fonte: https://www.escavador.com/sobre/3814738/vera-regina-cazaubon

































 

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