Em Santa Catarina a escravidão
negra aconteceu em cinco municípios: São Francisco do Sul, Nossa Senhora do
Desterro (atual Florianópolis), Laguna, Araranguá e Lages. O primeiro grupo
veio com os vicentistas das Ilhas dos Açores e da Madeira em meados do século
XVIII. De Acordo com a Historiadora VIEIRA, Gilmara de Oliveira (UFSC), o
primeiro bloco com conotação com a
cultura africana em Florianópolis foi O BLOCO RASTAFARI. ” Na década de 1990, o
carnaval em Florianópolis foi incentivado com o apoio da prefeitura, com
diversos blocos de carnaval de rua celebrando a festa. Nesse contexto, o Bloco
Rastafari é criado, em 1993, e se torna o mais expressivo bloco carnavalesco
representante da cultura africana e afro-brasileira em Santa Catarina”. Se
desejar conhecer sua história, sua
trajetória como movimento social, suas estratégias utilizadas para inserção no
carnaval florianopolitano e a relação político-socio-cultural intrínseca entre o
Bloco e a cidade clique em:
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/204303/TCC%20%20TRABALHO%20DE%20CONCLUS%c3%83O%20DE%20CURSO.pdf?sequence=1&isAllowed=y
Posteriormente foram criados,
outros Blocos Afro: Bloco Africatarina, Arrasta Ilha, Baque Mulher e Cores de
Aidê que desfilaram, ao redor da Praça XV de Novembro, no centro histórico da
capital catarinense, com a finalidade de destacar a pluralidade da cultura
afro-brasileira, com diferentes
manifestações, que representam as diversas tradições, povos e culturas
africanas. Outro bloco que desfilou foi Maracatu, que surgiram na Bahia e em
Pernambuco, respectivamente e tem forte relação, com as religiões de matriz
africana e com o catolicismo popular. As rainhas eram coroadas dentro da igreja
católica. Hoje, elas passaram a ser coroadas em frente da igreja.
Assisti “Cores de Aidê” e
encantou-me, me senti em uma festa de Candomblé. O bloco de samba-reggae Cores
de Aidê, formado por mais de 170 mulheres e pessoas não binárias tem como
enredo o sugestivo “Malandragem: A Potências das Ruas”. Com as cores branco, vermelho
e preto, homenagearam com fé e magia os guardiões das ruas, senhores e senhoras
que inspiravam e abençoavam, os movimentos das coreografias. Muito axé para seus figurantes.
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