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sábado, 10 de fevereiro de 2024

PERCURSO CXLIII - A cultura afro-brasileira na folia (Carnaval 2024)

Em Santa Catarina a escravidão negra aconteceu em cinco municípios: São Francisco do Sul, Nossa Senhora do Desterro (atual Florianópolis), Laguna, Araranguá e Lages. O primeiro grupo veio com os vicentistas das Ilhas dos Açores e da Madeira em meados do século XVIII. De Acordo com a Historiadora VIEIRA, Gilmara de Oliveira (UFSC), o primeiro bloco com conotação  com a cultura africana em Florianópolis foi O BLOCO RASTAFARI. ” Na década de 1990, o carnaval em Florianópolis foi incentivado com o apoio da prefeitura, com diversos blocos de carnaval de rua celebrando a festa. Nesse contexto, o Bloco Rastafari é criado, em 1993, e se torna o mais expressivo bloco carnavalesco representante da cultura africana e afro-brasileira em Santa Catarina”. Se desejar conhecer sua história,  sua trajetória como movimento social, suas estratégias utilizadas para inserção no carnaval florianopolitano e a relação político-socio-cultural intrínseca entre o Bloco e a cidade clique em: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/204303/TCC%20%20TRABALHO%20DE%20CONCLUS%c3%83O%20DE%20CURSO.pdf?sequence=1&isAllowed=y

Posteriormente foram criados, outros Blocos Afro: Bloco Africatarina, Arrasta Ilha, Baque Mulher e Cores de Aidê que desfilaram, ao redor da Praça XV de Novembro, no centro histórico da capital catarinense, com a finalidade de destacar a pluralidade da cultura afro-brasileira, com  diferentes manifestações, que representam as diversas tradições, povos e culturas africanas. Outro bloco que desfilou foi Maracatu, que surgiram na Bahia e em Pernambuco, respectivamente e tem forte relação, com as religiões de matriz africana e com o catolicismo popular. As rainhas eram coroadas dentro da igreja católica. Hoje, elas passaram a ser coroadas em frente da igreja.

Assisti “Cores de Aidê” e encantou-me, me senti em uma festa de Candomblé. O bloco de samba-reggae Cores de Aidê, formado por mais de 170 mulheres e pessoas não binárias tem como enredo o sugestivo “Malandragem: A Potências das Ruas”. Com as cores branco, vermelho e preto, homenagearam com fé e magia os guardiões das ruas, senhores e senhoras que inspiravam e abençoavam, os movimentos das coreografias. Muito  axé para seus figurantes.







































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