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sexta-feira, 8 de outubro de 2021

PERCURSO XVIII – Museu Arqueológico Praia do Santinho - Florianópolis/SC

     O Museu Arqueológico ao Ar Livre localizado no Santinho registra Inscrições rupestres grafadas em torno de 4 mil anos atrás.  Estrada Vereador Onildo Lemos, 2.505, Santinho. Fonte:  - http://www.guiafloripa.com.br/cultura/museus/museu-arqueologico-ao-ar-livre

Os sítios arqueológicos brasileiros são protegidos por Lei do Governo Federal. É crime contra o Patrimônio Nacional destruí-los, pois um mínimo artefato (qualquer objeto feito ou modificado por um humano) contém valiosas informações. É local onde se encontram vestígios de vida e cultura material dos povos do passado. Qualquer pessoa pode encontrar, por acaso, vestígios de um sítio arqueológico, mas quem poderá investigá-lo é o arqueólogo com sua equipe de trabalho. Fonte: http://portal.iphan.gov.br/uploads/legislacao/Lei_3924_de_26_de_julho_de_1961.pdf

Historiadores acreditam que a chegada das populações indígenas no sul do Brasil ocorreu através do Rio Paraná e seus afluentes. Em Santa Catarina é possível que tenham vindo pelo Rio Uruguai, pois em suas margens encontraram cultura material de ocupação humana, uma população formada por caçadores e coletores, os quais construíram os sambaquis, montes compostos de moluscos (de origem marinha, terrestre ou de água salobra), esqueletos de seres pré-históricos, ossos humanos, conchas e utensílios feitos de pedra ou ossos, com dimensões e formas variadas.

A Pré-história é o período anterior ao aparecimento da escrita, anterior a 4.000 a.C., pois foi por volta deste ano que os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme. O ser humano foi desenvolvendo, aos poucos, soluções práticas para seu cotidiano e inventou inúmeros onjetos de acordo com suas necessidades e desta forma foi desenvolvendo uma cultura entre os três períodos da Prá-História, no:

Paleolítico: O ser humano habitava cavernas, muitas vezes tendo que disputar este tipo de habitação com animais selvagens. Quando acabavam os alimentos da região em que habitavam, as famílias tinham que migrar para outra região. Desta forma, o ser humano tinha uma vida nômade (sem habitação fixa). Vivia da caça de animais de pequeno, médio e grande porte, da pesca e da coleta de frutos e raízes. Usavam instrumentos e ferramentas feitos a partir de pedaços de ossos e pedras. Os bens de produção eram de uso e propriedade coletiva.

Nesta fase, os seres humanos se comunicavam com uma linguagem pouco desenvolvida, baseada em pouca quantidade de sons, sem a elaboração de palavras. Uma das formas de comunicação eram as pinturas rupestres. Através deste tipo de arte, o homem trocava ideias e demonstrava sentimentos e preocupações cotidianas.

ARQUEOLOGIA

A arqueologia é uma disciplina que se ocupa da investigação dos indícios, ou vestígios, de civilizações e culturas passadas. Com o objetivo principal fornecer subsídios materiais, com datação temporal precisa, para a reconstrução do passado humano.

Os primeiros interesses propriamente arqueológicos remontam à Idade Média. A busca pelas ruínas sagradas da Terra Santa (como o Templo de Salomão), levada a cabo pelos cavaleiros templários, já indicava a necessidade de encontrar fragmentos de civilizações antigas. Esses fragmentos possibilitavam um melhor entendimento do que se passou em tempos remotos. Com o Renascimento (século XV e XVI), houve a revalorização da cultura clássica greco-romana. As ruínas dos palácios, templos e esculturas antigas despertaram nos homens renascentistas o interesse em reproduzi-las, em saber como funcionavam seu processo de construção arquitetônica e que tipo de técnicas eram empregadas, mas só no século XIX a arqueologia viria a se consolidar.

Figuras antropomórficas – Está associado as formas humanas, ou seja, ele atribui características, sejam físicas, sentimentos, emoções, pensamentos, ações ou comportamentos humanos aos objetos inanimados ou seres irracionais.


























































 

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