O Museu Arqueológico ao Ar Livre localizado no Santinho registra Inscrições rupestres grafadas em torno de 4 mil anos atrás. Estrada Vereador Onildo Lemos, 2.505, Santinho. Fonte: - http://www.guiafloripa.com.br/cultura/museus/museu-arqueologico-ao-ar-livre
Os sítios arqueológicos brasileiros são protegidos por Lei do Governo Federal. É crime contra o Patrimônio Nacional destruí-los, pois um mínimo artefato (qualquer objeto feito ou modificado por um humano) contém valiosas informações. É local onde se encontram vestígios de vida e cultura material dos povos do passado. Qualquer pessoa pode encontrar, por acaso, vestígios de um sítio arqueológico, mas quem poderá investigá-lo é o arqueólogo com sua equipe de trabalho. Fonte: http://portal.iphan.gov.br/uploads/legislacao/Lei_3924_de_26_de_julho_de_1961.pdf
Historiadores acreditam
que a chegada das populações indígenas no sul do Brasil ocorreu através do Rio
Paraná e seus afluentes. Em Santa Catarina é possível que tenham vindo pelo Rio
Uruguai, pois em suas margens encontraram cultura material de ocupação humana,
uma população formada por caçadores e coletores, os quais construíram os
sambaquis, montes compostos de moluscos (de origem marinha, terrestre ou de
água salobra), esqueletos de seres pré-históricos, ossos humanos, conchas e
utensílios feitos de pedra ou ossos, com dimensões e formas variadas.
A Pré-história é o
período anterior ao aparecimento da escrita, anterior a 4.000 a.C., pois foi
por volta deste ano que os sumérios desenvolveram a escrita cuneiforme. O ser
humano foi desenvolvendo, aos poucos, soluções práticas para seu cotidiano e
inventou inúmeros onjetos de acordo com suas necessidades e desta forma foi
desenvolvendo uma cultura entre os três períodos da Prá-História, no:
Paleolítico: O ser
humano habitava cavernas, muitas vezes tendo que disputar este tipo de
habitação com animais selvagens. Quando acabavam os alimentos da região em que
habitavam, as famílias tinham que migrar para outra região. Desta forma, o ser
humano tinha uma vida nômade (sem habitação fixa). Vivia da caça de animais de
pequeno, médio e grande porte, da pesca e da coleta de frutos e raízes. Usavam
instrumentos e ferramentas feitos a partir de pedaços de ossos e pedras. Os
bens de produção eram de uso e propriedade coletiva.
Nesta fase, os seres
humanos se comunicavam com uma linguagem pouco desenvolvida, baseada em pouca
quantidade de sons, sem a elaboração de palavras. Uma das formas de comunicação
eram as pinturas rupestres. Através deste tipo de arte, o homem trocava ideias
e demonstrava sentimentos e preocupações cotidianas.
ARQUEOLOGIA
A arqueologia é uma
disciplina que se ocupa da investigação dos indícios, ou vestígios, de
civilizações e culturas passadas. Com o objetivo principal fornecer subsídios
materiais, com datação temporal precisa, para a reconstrução do passado humano.
Os primeiros interesses
propriamente arqueológicos remontam à Idade Média. A busca pelas ruínas
sagradas da Terra Santa (como o Templo de Salomão), levada a cabo pelos
cavaleiros templários, já indicava a necessidade de encontrar fragmentos de
civilizações antigas. Esses fragmentos possibilitavam um melhor entendimento do
que se passou em tempos remotos. Com o Renascimento (século XV e XVI), houve a
revalorização da cultura clássica greco-romana. As ruínas dos palácios, templos
e esculturas antigas despertaram nos homens renascentistas o interesse em
reproduzi-las, em saber como funcionavam seu processo de construção arquitetônica
e que tipo de técnicas eram empregadas, mas só no século XIX a arqueologia
viria a se consolidar.
Figuras antropomórficas
– Está associado as formas humanas, ou seja, ele atribui características, sejam
físicas, sentimentos, emoções, pensamentos, ações ou comportamentos humanos aos
objetos inanimados ou seres irracionais.
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