Fonte da Carioca - Água
pura e cristalina no centro histórico de Laguna
A Fonte da Carioca, no centro
histórico, foi construída por escravizados em 1863 e Abastece a população com
água pura e cristalina, desde os tempos do império. A nascente, no alto do
morro, é protegida e seus tanques, revestidos de mármore carrara deixam a água
fresca, gelada e saborosa. Foi reinaugurada após as obras de restauro do
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Na solenidade,
o coordenador nacional adjunto do Programa Monumenta/Iphan, Robson Almeida,
comparou o centro histórico de Laguna a uma joia preciosa, principalmente,
agora com a fonte histórica. Para garantir a saúde da população, ele afirma que
foi comprovada cientificamente, como vertente de água potável.Com arquitetura
portuguesa nas cores azule branca, a Fonte da Carioca foi construída em 1863 e
ampliada em 1906. Estudos comprovam que são produzidos dois milhões de litros
de água por mês. Com a obra, foram colocados 150 metros de canos de aço
inoxidável que chegam a oito torneiras públicas do mesmo material. Para a
acessibilidade de cadeirantes e pessoas idosas, uma torneira foi instalada num
espaço sem degraus. As paredes de tijolo do prédio que protege a fonte foram
trocadas por vidros. Assim a população pode visualizar o espaço histórico. Uma
nova iluminação completa a beleza do espaço que hoje tem capacidade para
armazenar 40 mil litros de água mineral. O projeto da prefeitura de Laguna foi
executado pelo Iphan com recursos de F$ 224 mil, seguindo as normas do
Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM. A fonte recebeu o nome de
Fonte dos Namorados porque era comum as famílias passearem no local para levar
água para casa.
Fonte dos namorados:
Na época da colonização, Laguna tinha três fontes de água que abasteciam a cidade. A fonte da Figueirinha, onde Anita e Giuseppe Garibaldi teriam se conhecido, a do Campo de Fora e a da Carioca, a única preservada ainda hoje. O nome de Fonte dos Namorados surgiu por causa dos muitos namoros que começaram no local, já que eram comuns os passeios das famílias que levavam água para casa. Uma das lendas mais conhecidas sobre a Fonte da Carioca é a de que quem bebe de suas águas sempre retorna a Laguna. Essa crença é passada de geração em geração e atrai muitos visitantes que desejam assegurar seu retorno à charmosa cidade
A fonte fica ao lado da Casa Pinto Ulysséa. Foi a primeira casa a ser
revestida com azulejos vindos de Portugal. A casa foi adquirida pela Prefeitura
Municipal na década de 1970 e tombada como patrimônio histórico. No momento,
ela se encontrava fechada para visitação e seu estado de conservação não é dos
melhores. Foi a 1ª casa da cidade a ter água encanada. Na parte norte do Centro
Histórico, ao pé do morro da Fonte da Carioca, uma casa branca e janelas azuis,
com azulejos pintados à mão, leva o visitante para uma cidade portuguesa do
século XVIII. A popular casa Pinto D’Ulysséa tem as características da
arquitetura de uma Quinta portuguesa, nome destinado para residências
localizadas no campo. A história da residência remonta ao romance do violonista
português Joaquim Pinto de Ulysséa com Alexandrina Dias de Pinto, filha de João
Pinho, morador de Laguna. No ano de 1846, o violonista chega a Laguna, por
saber ler e escrever, se destaca na Vila, em pouco tempo torna-se um influente
comerciante e sua casa uma das mais tradicionais da cidade. A residência foi um
presente de casamento da família ao casal, que reformou e ampliou o espaço.
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