Ao visitar a Praia da Pinheira em Santa Catarina descobri, um trabalho espetacular dirigido pelo órgão “pro-CREP Criar, Reciclar, Educar e Preservar”. No local não existe a palavra lixo, pois são inúmeros trabalhadores dedicados ao trabalho de reciclar o que gera, oportunidades humanizadas. Ali encontrei vários setores inclusive espaço para ministrar diversos Cursos, como Artesanato. Possui Brechó, Biblioteca, venda de diversos objetos. É um local que deve ser visitado, pois os funcionários são, “órgãos transmissores de informações”, para o visitante absorver conhecimento. Foi uma experiência fantástica. Sou Museóloga e me senti em um Museu, com inúmeros objetos que são considerados documentos, registro de vidas que não conhecemos, mas que reciclados, passam a ter um valor afetivo. Crédito das Fotos - Fotógrafa Shayda Cazaubon
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sábado, 25 de novembro de 2023
terça-feira, 25 de julho de 2023
PERCURSO CXXXI - Antigo calçamento surge em escavações, no Centro Histórico de Florianópolis
Notícias
recentes nos jornais de Florianópolis e do G1 registram que nas obras de revitalização no Centro Histórico de Florianópolis foi descoberta
nas escavações uma estrutura de pedra desperta interesse arqueológico. Como
medida de proteção áreas foram isoladas para estudo arqueológico pelo Instituto
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) que atualmente acompanha pesquisas. As obras
são oriundas de um projeto antigo da prefeitura para que o Centro Histórico proporcione
aos cidadãos, turistas e comércio, um espaço de lazer confortável, para visitação e convício social.
O progresso nas
pesquisas irá indicar, através da documentação e a história oral, se o local
onde foi encontrado o calçamento antigo pode, ser considerado um sítio
arqueológico. Com certeza os resultados irão rememorar capítulos da História de
Florianópolis. Outrossim, de acordo com a superintendente do Iphan em Santa Catarina,
Regina Santiago ao g1: “Então toda a informação que a gente puder ter sobre a
história da cidade que a gente obtiver dali vai ser importante”. O que já fica
visível, por observação que é uma
calçada que seria, o piso original a região no século 19.
Outrossim, segundo
Betina Adams, arquiteta do Sephan (Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico
Natural), órgão da Prefeitura responsável pela preservação do patrimônio
cultural da cidade, são poucos calçamentos históricos em Florianópolis, mas o
atual Plano Diretor resguarda estas pavimentações. “É uma questão importante,
pois tudo faz parte do cenário urbano, desde os casarios, os monumentos
importantes, as praças e também os calçamentos”, salientou.
É notório que existe
necessidades de cidades optarem por seu desenvolvimento, mas a preservação de
sua história deve ser mantida. Por certo, nas cidades de nosso Brasil, novas pavimentações cobriram as antigas, mas a
historiografia fez seus registros. A primeira rua calçada de Santa Catarina
hoje é utilizada de passagem para pedestres, ciclistas e para a feira que é
realizada nos finais de semana em Santo Antônio de Lisboa, um dos bairros mais
antigos da cidade. Por lá, estão mantidos os traços d a fase de colonização do
litoral. A primeira rua calçada foi para receber a
visita de Dom Pedro II e a Imperatriz Thereza Christina chegaram a Santo
Antônio de Lisboa na manhã de 21 de outubro de 1845. Na ocasião inúmeras pesoas
reuniram-se na beira do mar da atual Santo Antônio de Lisboa.
No caso do local evidenciado-, de acordo com o professor de História e Arquitetura da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), Luiz Eduardo Fontoura Teixeira, ”esse tipo de pavimentação foi feito, por escravos de maneira muito primitiva no século 19. As ruas eram construídas de forma que, no meio do pavimento, os escravos deixavam uma calha para escoar a água da chuva”. Prosseguindo o Professor cita que “ Os chamados pés-de-moleque são os mais antigos calçamentos de Florianópolis eram de formato irregular, as pedras foram justapostas por escravos e permanecem até hoje em Santo Antônio de Lisboa, na Lagoa da Conceição e na Costa da Lagoa”
Fontes:
https://ndmais.com.br/noticias/mesmo-raros-calcamentos-historicos-ainda-permanecem-em-florianopolis/
domingo, 14 de maio de 2023
PERCURSO CXXX – PARQUE MUNICIPAL LAGOA DO PERI – SUL DA ILHA/FLORIANÓPOLIS
“O Parque Municipal da
Lagoa do Peri é uma reserva biológica, tendo bastante sombra, rico em fauna e
flora. Além disso, ouvem-se diversos pássaros por ali. A Lagoa do Peri é
abastecida por um conjunto de mananciais hídricos que nascem nas encostas do
Sul da Ilha. Toda a região está preservada como patrimônio natural pelo decreto
municipal nº 1.828. Menos explorada que a Lagoa da Conceição, na Lagoa do Peri
ainda se pode encontrar Mata Atlântica Primária. Com alguma sorte, pode-se ver
o jacaré-de-papo-amarelo, que, de acordo com biólogos, é inofensivo ao homem.
É a maior lagoa de água
doce da costa catarinense. São 5,2km² de extensão; 11m de profundidade. O
Parque Municipal da Lagoa do Peri possui 2.030 hectares de unidade de
conservação e 20,3 km² de bacia hidrográfica. Suas águas não são afetadas pelas
oscilações da maré, pois está a cerca de 3m acima do nível do mar. O Parque
Municipal da Lagoa do Peri é um dos principais ecossistemas em estágio de
preservação e regeneração da Mata Atlântica original. É berçário de animais
típicos, como a Lontra e o Macaco-prego. E até aves ameaçadas são encontradas,
como é o caso da Gralha-azul.
A área em volta da lagoa
tem mata e trilhas belíssimas que levam a cachoeiras e antigos engenhos
coloniais. As caminhadas ecológicas, em alguns casos são realizadas com
acompanhamento. As crianças também têm boas opções de entretenimento. Além da
água doce e tranquila, ideal para banho, há um pequeno parque infantil, com
área arborizada por enormes eucaliptos, onde elas podem brincar e se divertir à
vontade. Passeio de barco, caiaque e outras espécies não motorizadas, bem como
pescarias de linha de mão e caniço também são atividades permitidas por lá”.
Fonte: https://turismo.pmf.sc.gov.br/o-que-fazer/item/parque-municipal-lagoa-do-peri
Lenda sobre a Lagoa do
Peri
O maior pesquisador em
torno da cultura açoriana (povo que colonizou a Ilha de Santa Catarina, vindos
de Açores/Portugal), bem como suas lendas e folclore foi Franklin Cascaes e a
ele atribui-se a maioria das lendas que conhecemos popularmente em
Florianópolis.
“Reza a lenda que o
indígena chamado Peri e a bruxa Conceição viviam um amor proibido. Tal qual a
história de Romeu e Julieta, suas famílias não aprovavam o namoro, querendo
separar os dois jovens a todo custo. Porém, Conceição e Peri não ligavam para a
desaprovação e continuavam se encontrando, vivendo um amor escondido. Ou pelo
menos era o que eles achavam. As bruxas descobriram e resolveram aplicar um
castigo duplo. Transformaram o Peri e a Conceição em duas grandes lagoas e
deixaram elas bem longe uma da outra para que nunca mais pudessem se encontrar.
Conceição ficou tão triste que chorou por muito tempo, fazendo as suas águas
ficarem salgadas. Já Peri, para declarar seu amor a amada, transformou sua
borda no formato de um coração”.
Fonte: https://educasc.com.br/educacao/bruxas-e-lendas-de-florianopolis/
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