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quarta-feira, 16 de abril de 2025

CLVI – Laguna – Igreja Matriz Santo Antônio dos Anjos

 

História da Matriz Santo Antônio dos Anjos

[...]Em 1696, Domingos de Brito Peixoto ergueu uma capela de pau a pique em devoção à Santo Antônio dos Anjos. A atual igreja começou a ser erguida em 1735, pois a comunidade crescia e não haviam mais lugares para abrigar todos os fiéis durante as cerimônias.    No ano de 1753 é fundada a Irmandade do Sacramento do Santo Antônio, o grupo no ano de 1792 envia para a Bahia um tronco de madeira nativa, que seria base de uma nova imagem do Santo Antônio. No livro de Nail Ulysséa, a pesquisadora denomina o autor da obra como: criativo, alegre e humilde. O nome do artista, porém, nunca foi encontrado. Sua obra-prima chegou na cidade em 1796, com 1,68 metros de altura, mesma do santo em vida, além disso o artista confeccionou o rosto de forma que em todos os lados pode-se ver o santo observando os fiéis. Ao ser colocado no altar, onde está até hoje, o povo ficou emocionado. Segundo o pesquisador e devoto de Santo Antônio, Antônio Carlos Marega, “ao entrar na igreja e olhar para a imagem, o santo está com uma aparência séria, mas ao se aproximar o sorriso logo aparece”. A imagem é retirada para a procissão no mês de junho durante a festa ao padroeiro.    Durante o período que vai até 1935, a igreja recebe as intervenções necessárias para deixá-la como está hoje. O relógio no alto da igreja foi o último detalhe inserido. O estilo arquitetônico da igreja é difícil de definir, pois a construção possui elementos que vão do estilo toscano ao estilo barroco.    Santo Antônio Conhecido como Santo Antônio de Lisboa ou Santo Antônio de Pádua, mais popular, ou Frei Antônio, como era chamado quando estava vivo, já era muito reconhecido por seus milagres. Ficou intitulado como santo casamenteiro por interceder, por orações, no futuro de uma mulher que conseguiu mudar sua vida e casar. Em Laguna, dia 13 de junho é feriado municipal. Na igreja ocorre as tradicionais homenagens ao santo, trezenas, procissões e entrega dos pãezinhos de Santo Antônio[...]

Fonte: História Matriz Laguna https://turismo.laguna.sc.gov.br/post-7996/#:~:text=Em%201696%2C%20Domingos%20de%20Brito,os%20fi%C3%A9is%20durante%20as%20cerim%C3%B4nias.














Fotógrafa: Shayda Cazaubon

CLV – Laguna – Museu Histórico Anita Garibaldi


A construção do Paço do Conselho foi iniciada em 1735, foi terminada no final do século XVIII, seu alicerce e paredes foram erguidos com areia, pedras e cal, oriundo dos sambaquis, onde as conchas foram trituradas e misturadas com o barro. O prédio é um dos monumentos mais antigos do sul do Brasil. Conhecido como Edifício de Câmara e Cadeia, abrigava no piso superior a Câmara de Vereadores e no térreo, o corpo da Guarda Municipal. Foi na Câmara que se proclamou a República Catharinense Livre e Independente (1839). Com o surgimento, no Rio Grande do Sul, do movimento dos farrapos contra a monarquia, ocorre em 1836, a Proclamação da República Rio Grandense, e a necessidade de um porto marítimo contribuí para a tomada da Vila de Laguna, em Santa Catarina.

No dia 22 de julho de 1839, as forças farroupilhas, com a ajuda de Giuseppe Garibaldi (1807 – 1882), político e militar revolucionário italiano, tomaram a Vila e proclamaram a República Juliana. O fato ocorreu no prédio da Câmara, hoje museu Anita Garibaldi, na frente do espaço tem uma estátua de bronze em homenagem a heroína. Com o passar dos anos ele foi abandonado, algum período ocupado por departamentos municipais, inclusive a biblioteca. Em 1949, o prédio voltou a ser utilizado, definitivamente como Museu Anita Garibaldi, onde encontra-se nesta edificação desde 31 de julho de 1949.

O espaço guarda um acervo eclético, destacando-se peças de alto valor arqueólogo encontradas nos sambaquis da região, também de grupos indígenas que viveram na região. Outros objetivos relacionadas à formação sociocultural lagunense, como peças de porcelanas, utensílios domésticos e móveis podem ser visitados. Também objetos pertencentes ao Jerônimo Francisco Coelho, considerado pai da imprensa de Santa Catarina. O acervo discográfico e a gaita de Pedro Raymundo, músico popular das décadas de 50 e 60, estão no local.







































Praça Anita Garibaldi





 Fotógrafa: Shayda Cazaubon