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terça-feira, 26 de março de 2024

Percurso 5 - Buenos Aires - Catedral Metropolitana

Catedral ou Sé é o templo cristão em que se encontra a sede de um bispo e uma diocese, com seu cabido. Deriva do latim cathedra (cátedra, cadeira), de maneira que o nome catedral faz referência ao trono do bispo. O termo é empregado para alguns templos católicos, ortodoxos, anglicanos, protestantes e pentecostais.

Principal sede da Igreja Católica na Argentina,  uma das obras arquitetônicas mais importantes da época colonial, a Catedral Metropolitana de Buenos Aires é um  Monumento Histórico Nacional. Mas nem sempre funcionou no mesmo edifício, o primeiro deles data de fins do século XVI e, após  inundações, incêndios, uso de materiais precários e até defeitos estruturais foi erguida a sexta e definitiva construção, sob o comando do arquiteto italiano Antonio Masella, uma estrutura final em estilo neoclássico, a obra teve início em 1752 e só foi terminada cem anos após. mas a decoração foi concluída em 1911. 

Visitar o espaço interior da Catedral de Buenos Aires é viver uma experiência visual e, sobretudo, emocional. Impossível não se sensibilizar com a beleza das cinco naves, os 41 metros de altura da cúpula ou as catorze pinturas da Via Crucis, obra do italiano Francesco Domenighini, que originalmente se encontravam na Igreja de Pilar. É também hoje um verdadeiro museu em honra ao Papa Francisco. No local, pode-se ver objetos pessoais e de liturgia utilizados pelo então arcebispo Jorge  Bergoglio durante os 15 anos de seu ministério pastoral na capital portenha. 

Mausoléu do General José de San Martín, , líder da independência argentina.


Observou-se a troca de guarda em frente ao túmulo do  General José de San Martin, um general argentino e o primeiro líder da parte sul da América do Sul que obteve sucesso no seu esforço para a independência da Espanha, tendo participado ativamente dos processos de independência da Argentina, do Chile e do Peru. Nascimento: 25 de fevereiro de 1778, Yapeyú, Argentina. Falecimento: 17 de agosto de 1850, Bolonha-sobre-o-Mar, França. Sepultamento: 28 de maio de 1880, Catedral Metropolitana de Buenos Aires, Buenos Aires, Argentina. Os soldados da Guarda são chamados de Granadeiros de São Martin. Embora silenciosa foi belíssima a apresentação.

Fonte: https://aguiarbuenosaires.com/catedral-metropolitana-de-buenos-aires/

















Percurso 4 - Buenos Aires - Palermo – Jardim Japonês

Em Palermo, o Jardim Japonês de Buenos Aires (em espanhol Jardín Japonés de Buenos Aires) foi construído no Parque Três de Fevereiro, situado no bairro de Palermo, em Buenos Aires, no ano de 1967, na ocasião da visita à Argentina do então príncipe-herdeiro do Japão, o ex-imperador Akihito. O projeto é do paisagista Yasuo Inomata, que lançou mão dos típicos elementos dos jardins japoneses para recriar em Palermo um pedaço daquele país. A combinação de lagos, pontes, portões, caminhos, pedras, pontes e areia, além da grande variedade de plantas, forjam um ambiente calmo e de beleza indescritível. É administrado  pela Fundación Cultural Argentino Japonesa, não recebe nenhum tipo de subvenção dos governos do Japão ou da Argentina. Mantêm-se com a receita gerada pelas atividades desenvolvidas no espaço e pelos ingressos vendidos aos visitantes.

“A primeira vez que Inomata se sentiu próximo da Argentina foi em meados do século passado, quando seu pai, que era metalúrgico, carregou trilhos de trem em um navio que saía do porto de Kamaishi com destino a Buenos Aires. Inomata estava na adolescência e evitou qualquer possibilidade de ingressar na indústria do aço, que empregava a maioria dos jovens de sua cidade. Quando um camponês residente em Escobar, Suejiro Hisaki, o ofereceu para trabalhar em seu viveiro de rosas, ele embarcou em um barco em busca de “aventura”, viagem que agora comemora e da qual só encontra uma pena: “Na Argentina: Eu não tenho discípulo”. Fonte: http://ilumineoprojeto.com/jardin-japones-de-buenos-aires-parte-ii-yasuo-inomata-o-mestre-sem-discipulo/
























  

segunda-feira, 25 de março de 2024

Percurso 3 - Buenos Aires – Café Tortoni

“Sabe-se que foi inaugurado em 1858, mas existem duas versões a respeito ao porquê de seu nome: uma delas diz que um imigrante francês de apelido Touan o havia estabelecido na esquina de Rivadavia e Esmeralda, nomeando-o Tortoni dado que assim se chamava um estabelecimento do Boulevard des Italiens onde se reunia a elite da cultura parisiense do século XIX. É chamativo que o escritor francês Stendhal (Henri M.Beyle) em sua novela O vermelho e o Negro, de 1830, menciona a existência de um café Tortoni em Paris. Também Machado de Assis referiu-se ao homônimo café francês no conto "A Parasita Azul", em "Histórias da Meia Noite", compilação de contos publicada em 1873. A outra versão, afirma que foi um tal Oreste Tortoni quem haveria estabelecido o café sobre a Rua Defensa ao 200. Um dos últimos donos do Tortoni, o senhor Fanego, está a favor da primeira versão e afirma que a segunda nasceu de um erro de um articulista de um folheto publicitário de um dos provedores, que inventou ao tal Oreste Tortoni. No entanto, Enrique Puccia, historiador de Buenos Aires, descobriu que efetivamente existiu um guia da cidade donde aparece o Café Tortoni na Defensa ao 200. Não obstante, o Grande Mapa Mercantil da Cidade de Buenos Aires, editado em 1870, por Rodolfo Kratzenstein o localiza na Avenida Rivadavia e Esmeralda com Monsieur Touan como proprietário.

O certo é que em 1880 foi trasladado para seu lugar atual, onde anteriormente se encontrava o denominado Templo Escocês de Buenos Aires, mas sua entrada era pela Avenida Rivadavia. A partir de 1898 teve sua entrada principal pela Avenida de Maio, (que havia sido inaugurada em 1894), e a fachada foi realizada pelo arquiteto principal pela Avenida de Maio, (que havia sido inaugurada em 1894), e a fachada foi realizada pelo arquiteto Alejandro Christophersen. A finais do século XIX o café é comprado por outro francês, Celestino Curutchet, que habitava nos altos do café.

Este bar pertence ao seleto grupo de "bares notáveis" da Cidade de Buenos Aires, um grupo cuja principal característica é contar-se entre as más representativas da cidade e estar oficialmente apoiados por programas oficiais do Governo da Cidade de Buenos Aires. O tradicional Café Tortoni estará para sempre marcado na história portenha como um dos grandes símbolos de uma era. Uma mesa que chama atenção e turista como eu gostam de tirar uma foto á na mesa que tem três bonecos  que representam Jorge Luis Borges, Carlos Gardel e Alfonsina Storni (nessa ordem), em virtude de suas visitas ao café”.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Caf%C3%A9_Tortoni#Caf%C3%A9_Tortoni_no_tango

Ao adentrar neste famoso café me senti Museóloga, pois encontrei um vasto acervo em diversas tipologias que relata, a vida de pessoas com o mesmo sonho no passado e mostra, a ousadia de vencer no presente e poder transmitir, para futuras gerações, a importância da memória coletiva de uma sociedade.
































Fonte da imagem: https://aguiarbuenosaires.com/cafe-tortoni-o-mais-famoso-cafe-de-buenos-aires/