“A história da Casa Rosada tem
início em 1580, quando foi construído o Forte de Buenos Aires. Foi nesse local
que o Palácio do Governo foi erguido séculos depois, já no começo do século
XIX.O Forte serviu como residência dos primeiros governantes do país, mas caiu
em abandono nas décadas posteriores. O edifício foi remodelado em 1713, com um
desenho muito mais sóbrio. O novo edifício era cercado por um fosso, tinha
quatro torres retangulares e se estendia por um hectare. Somente a partir de
1862, o Palácio do Governo começou a ser utilizado como sede do poder executivo
nacional, depois de passar por uma reforma no governo de Mitre.
A nova Alfândega
O Forte foi substituído em 1713
por uma estrutura de alvenaria (o "Castillo de San Miguel") com
torreões que tornaram o local o verdadeiro centro nevrálgico do governo
colonial. Após a independência, o presidente Bernardino Rivadavia mandou construir
um pórtico neoclássico em 1825 e o edifício permaneceu inalterado até que, em
1857, a fortaleza foi demolida em favor de um novo edifício da Alfândega.
Sob a direção do arquiteto
argentino britânico Edward Taylor, a estrutura italiana foi o maior edifício de
Buenos Aires de 1859 a 1890. Esta é a versão argentina da Casa Branca. Do
antigo forte restava apenas um arco e algumas construções do período vice-rei,
que se encontravam dentro das muralhas fortificadas, agora destruídas.
A Casa Rosada foi fundada
originalmente nas margens do Rio da Prata em 1594 para ser a casa de Don Juan
Baltazar da Áustria. Após várias reformas, demolições e construções, a
estrutura que conhecemos atualmente como a Casa Rosada na Plaza de Mayo só foi feita
na segunda metade do século 19.
Ela é reconhecida por sua
arquitetura de Francisco Tamburini e seus quadros guardados no interior do
prédio de quatro andares. Segundo algumas teorias, a cor tradicional do prédio
foi uma mistura feita como uma tentativa de amenizar o conflito dos dois partidos
políticos dominantes da década de 1860, que tinham como suas cores oficiais o
branco e o vermelho. No entanto, o fator mais importante para determinar a fama
do lugar é o número de discursos políticos já sediados em sua varanda e as
manifestações artísticas que aconteceram ali.
Os interiores
Os interiores deste palácio são
um conjunto de salões, galerias, escritórios e pátios que vão te deixar de boca
aberta. Você pode encontrar maravilhas também no subterrâneo do palácio.
Uma das salas mais populares é
aquela intitulada a Evita Perón que mostra os momentos mais importantes da vida
pública e privada de Eva Duarte.
No interior você encontra também
o museu da Casa do Governo com todas as lembranças da história da Argentina e
dos seus presidentes. Por exemplo, você pode admirar carruagens de época ou até
mesmo o carro do presidente Juan Domingo Perón.
Os exteriores
A parte externa da Casa Rosada é
caracterizada por 4 fachadas: Sul, norte, leste e oeste. De cada lado você
olhar esse palácio, você poderá admirar peças de representações da história
argentina.
A Fachada Sul tem vista para a
rua Hipólito Yrigoyen. O original foi demolido na década de 1930 para alargar a
rua e construir o atual prédio do Ministério da Economia. A frente norte está
localizada na Avenida Rivadavia e é o local de entrada do Presidente e das
autoridades oficiais. Esta entrada é guardada por dois granadeiros, guarda de
honra do Presidente da Nação.
A fachada leste da Casa do
Governo olha para o Río de la Plata e é a única que apresenta um conjunto
escultórico. Esta obra, localizada na parte mais alta do corpo central,
pertence ao escultor italiano Carlos Bianchi e se chama Las Artes y el Trabajo coroando
a Argentina.
Enfim a fachada norte que é a
mais conhecida da Casa do Governo que dá para a Plaza de Mayo. Aqui destaca-se
um grande arco central de pé-direito duplo, coroado por uma loggia de estilo
neo-renascentista projetada pelo arquiteto italiano Francesco Tamburini em 1884
a pedido do presidente Julio Argentino Roca para fundir os edifícios da Casa do
Governo e do Palácio dos Correios”.
Fonte: https://www.costacruzeiros.com/costa-club/magazine/patrimonio/casa-rosada.html#historia


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Em frente à Casa Rosada os
Argentinos fizeram uma Homenagem às vítimas de Covid-19, um ato contra gestão
de Fernández. Colocaram pedras com nomes dos mortos pelo vírus. O presidente
Alberto Fernández furou quarentena. Cada pedra tinha um nome. Cada nome
representava um dos mais de 109 mil mortos por Covid-19 na Argentina. A “Marcha
de Las piedras” foi o nome dado ao protesto, que levou centenas de familiares e
amigos de pessoas que perderam algum ente querido durante a pandemia do novo
coronavírus a lugares emblemáticos do país, como, por exemplo, a Quinta de
Olivos, que é a residência presidencial, e a Casa Rosada, sede da Presidência.
Em outras cidades do país como, por exemplo, Mendoza, se registraram
manifestações similares. Para muitos foi um funeral simbólico já que a maioria
não tive a oportunidade de se despedir de seus entes queridos contagiados pelo
vírus. Fonte: Créditos de GABRIELA GROSSKOPF
ANTUNES 17/08/2021 12:09/ Actualizado al
27/08/2021 18:46