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domingo, 13 de novembro de 2022

PERCURSO CXXV - Visita ao Município de Biguaçu

 TRAPICHE MUNICIPAL DE BIGUAÇU/SC.

Está localizado no Bairro Praia João da Rosa. Uma ponte grosseira feita de madeira que avança para dentro da água. Um dos objetivos do trapiche é permitir o acesso às embarcações que não podem chegar até a margem, pois correm o risco de ficarem encalhadas.

O Trapiche foi criado pela Lei Nº 2522, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2007. DENOMINA O TRAPICHE MUNICIPAL LEALDO TEÓFILO MACHADO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO MUNICIPAL DE BIGUAÇU, FAÇO SABER QUE A CÂMARA DE VEREADORES APROVOU E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

Art. 1º Fica denominado de "TRAPICHE MUNICIPAL LEALDO TEÓFILO MACHADO", o trapiche construído na Praia João Rosa, neste Município.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.


















Centro Histórico

O acervo arquitetônico de Biguaçu é um dos maiores atrativos do município. A cidade, foi sede do Império por dois dias quando D. Pedro II e sua corte a visitaram em 1845, conserva edificações centenárias em estilo colonial. Seus prédios históricos ficam ao redor da Praça Nereu Ramos que foi construída em 1943, uma praça pequena, mas muito bem conservada. Como em todas as praças centrais possui uma figueira centenária, parque infantil, bancos e mesas e lixeiras diversas, bem como um espaço com equipamentos para exercícios físicos. Ao seu redor está localizada a Igreja central Paróquia São João Evangelista, fundada em 21 de dezembro de 1941, um Decreto do Sr. Arcebispo Metropolitano, Dom Joaquim Domingues de Oliveira cria a Paróquia São João Evangelista de Biguaçu, sendo nomeado seu primeiro Pároco Pe. Antônio Condlick.  o Casarão Born, um monumento que representa um período importante do crescimento da cidade. Possui estilo teuto-brasileiro (estilo alemão, com lambrequim em madeira por todo o perímetro da cobertura e balcão na fachada principal e guarda-corpo de ferro trabalhado). Foi construído em 1891, por João Nicolau Born, o primeiro prefeito de Biguaçu. Nele já atuou a sede da Sociedade Recreativa 17 de Maio, a Câmara Municipal de Vereadores e o Fórum da Comarca de Biguaçu. Compõe junto com o sobrado, o armazém (construção portuguesa) de secos e molhados, um bem tombado pelo Patrimônio Histórico e Arquitetônico de Santa Catarina (Processo de Tombamento nº. 076/94; proprietários Maria Aparecida Born e Carlos Henrique Born; Notificação 051/94; Decreto nº. 1.295, de 29 de outubro de 1996; averbado em 23 de maio de 2000 e desapropriado em maio de 2003). Atualmente abriga o Centro Cultural, espaço destinado a fomentar a cultura, composto por um centro de informações, que trabalha para informar o turista e visitante, a Academia Municipal de Letras, que estuda e propaga a literatura e dois salões para exposição, destinados aos artistas da terra. Estão localizados no entorno da praça restaurantes, café, sede da Prefeitura Municipal, etc. O Mercado Público Francisco Wollinger é mais um dos patrimônios históricos situado, as margens do Rio Biguaçu e foi construído em 1939 pelo Prefeito Alfredo Álvares da Silva. Atualmente estão desativados de suas funções, mas tem o atendimento do SINE (Sistema Nacional de Emprego).


Igreja central Paróquia São João Evangelista,

































Esta imagem está sob a guarda da Paróquia São João Evangelista, mas pertence a Igreja bicentenária de São Miguel Arcanjo que está sendo reformada por um senhor aposentado, o filho dele e um apenado cumprindo medida socioeducativa trabalham diariamente às margens da BR-101, em Biguaçu, em Santa Catarina. O prédio, tombado como patrimônio histórico, agonizou nos últimos anos com descaso, infiltrações e cupins, mas agora volta à vida e se prepara para a Festa do Divino Espírito Santo em setembro, o mais tradicional evento religioso do estado vizinho. Trata-se de uma imagem de um 1,4 metro de altura vinda de Portugal no século 18, esculpida em madeira com detalhes em ouro. Um santo guerreiro, com espada, armadura e elmo romano, asas de anjo e que pisa numa serpente. Assim como sua casa, a imagem também é tombada. Só que a peça está dentro de uma cela na sede da Paróquia São João Evangelista, a sete quilômetros dali, no centro da cidade. Durante as festividades do Divino, como num indulto, o santo irá para a Igreja de São Miguel e depois volta para atrás das grades, onde é vigiado 24h por uma câmera de segurança da PM. O motivo deste aparato de vigilância envolve a Polícia Federal e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Em maio de 1979, a imagem foi furtada do templo, crime que enlutou a cidade. E teve muito mais objetos levados pelos bandidos - "sem Deus no coração", como dizem no bairro. Trinta e dois anos depois, graças a uma denúncia no Iphan, o santo foi encontrado em uma loja de leilões de objetos de arte num shopping na zona Sul do Rio de Janeiro. Estava à venda por R$ 700 mil. O dono do antiquário disse para a Polícia Federal à época que comprou a estátua em São Paulo e não sabia que ela era roubada. A história nunca foi esclarecida.









Praça Nereu Ramos







Prefeitura de Biguaçu














Casarão Born



Forum




Mercado Público






sábado, 22 de outubro de 2022

PERCURSO CXXIV - Cidade de Morretes – Curitiba

Morretes é uma cidade localizada ao pé da serra, mas sua área de 675km é quase duas vezes maior que Curitiba. Iniciou entre 1666 e 1725 criando pequenas vilas e em 1733 no dia 31 de outubro foi fundada e as terras demarcadas com o nome da tradição dos colonizadores portugueses – Vila de Nossa Senhora do Porto do Menino Deus dos Três Morretes. Em 869 foi elevada a cidade e adotou o nome do rio: Nhundiaquara, mudando no ano seguinte para Morretes. Com o surgimento do trem no final do século XIX a economia ervateira foi transferida para Curitiba e Paranaguá e a população dedicou-se ao investimento da cana-de açúcar desenvolvendo a tradição da cachaça “Morreteana”. A agricultura de gengibre, inhame, mandioca, maracujá e acerola entre outros, bem como o turismo tornaram-se fontes de renda para a cidade. Seu prato tradicional é o Barreado, um prato centenário de origem açoriana. Consiste, basicamente, num preparo de carne, cozida por várias horas, numa panela barreada (coberta com uma mistura de farinha e água para manter a fervura). Daí a origem do nome.

Receita Original

5 quilos de músculo traseiro sem osso em cubos

500 mililitros de água

670 gramas de cebola

65 gramas de alho

50 gramas de sal

13 gramas de cominho moído

4 gramas de folhas de louro

67 gramas de bacon gordo

Preparo

Em um liquidificador, coloque 500 mililitros de água, a cebola e o alho e bata até formar um purê. Reserve. Em uma tigela, junte a carne, o tempero do liquidificador, o sal, cominho e as folhas de louro e misture bem. Deixe a carne marinando por pelo menos 8 horas. Após este período, em uma panela de barro, forre o fundo da panela com as fatias de bacon e depois coloque a carne em cubos, com os temperos. Feche a panela com uma tampa, lacre esta tampa com uma mistura de farinha de mandioca e água e leve ao fogo médio por 8 a 10 horas. Depois deste tempo, abra a tampa com cuidado e monte o prato. Coloque farinha de mandioca e o caldo do cozimento do barreado. Misture com uma colher até formar um pirão grosso. Coloque os cubos de carne e a banana fatiada.

Seus pontos turísticos

Possui atrativos históricos e naturais como o Rio Nhundiaquara, a Igreja Nossa Senhora do Porto com arquitetura portuguesa, Galeria Mirtillo Trombini, Marco Zero da Cidade, Sino Trincado, Hotel, Beiral Decorado, Casarios, Ponte Velha que foi construída na Alemanha e montada no local em 1912.



Estação Ferroviária de Morretes - https://www.tripadvisor.com.br/Attraction_Review-g658424-d2412184-Reviews-Estacao_Ferroviaria-Morretes_State_of_Parana.html