Observou-se os ciclos de vida do homem na Barra do Aririú entre o nascer, sua trajetória de vida e na sua fase final, ser enterrado no mesmo local. Durante seus dias e suas noites este homem pode ver o cemitério da beira da praia, basta erguer o olhar para o morro. E de cima do morro pode vizualizar seu habitat cotidiano. A sucessão de acontecimentos nos faz adentrar no universo das cronologias e dos processos que definem sucessão linear/diacrônica, de uma trajetória de vida. De acordo com o administrador do cemitério, Beto da Silva, "a falta de colaboração de algumas famílias e as práticas religiosas realizadas diariamente têm contribuído muito para que o local esteja com a limpeza prejudicada. “Sou sozinho, não tenho funcionário. Sou apenas eu que faço todo o trabalho de limpeza e manutenção aqui no cemitério, então fica difícil manter tudo limpo quando as próprias famílias não ajudam. Eu deixo sacos de lixo à disposição, mas mesmo assim eles recolhem seus lixos e jogam no chão. São poucas as famílias que cuidam do túmulo de seus parentes, muitas só aparecem aqui uma vez por ano e ainda reclamam”. Fonte: https://www.palhocense.com.br/noticias/moradores-reclamam-da-situacao-de-cemiterio
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domingo, 17 de outubro de 2021
PERCURSO C - Parque da Barra do Aririú Palhoça/SC
A Paisagem Natural no entorno do Parque é belíssima, pois é margeado pela Bahia Sul que contribui, para que a comunidade e os visitantes exercitem seus processos cognitivos, instigados pela beleza da paisagem. Observou-se a simplicidade de seus moradores, na maioria dedicados à pesca que desde a colonização açoriana mantiveram, uma comunidade fraterna e igualitária, pois tem hábitos cotidianos em comum ou seja, a sobrevivência na profissão que, no movimento de atirar e recolher redes das águas alimentam famílias.
Os
primeiros povoadores açorianos chegaram, em torno da metade do século XIX e se
instalaram nas áreas mais secas, próprias para a agricultura, como a Barra do
Aririú, localizada às margens da bacia hidrográfica do rio Cubatão Sul, onde
diversos pescadores ainda mantém a herança cultural açoriana transmitida entre
gerações. - Na década de 40, já contava
com uma comunidade formada, com mais de 120 famílias residentes. O Rio Aririú,
que deu o nome a Barra, tem nove quilômetros de extensão e passa por sete
comunidades ribeirinhas até chegar ao mar. Hoje os descendentes desses
açorianos são chamados de ‘’manezinhos da ilha.’’
A Prefeitura de Palhoça tinha como objetivo humanizar a área da Barra do Aririú
com a construção adequada de um passeio mais urbanizado e, em 2016 inaugurou o
Parque da Barra,. A revitalização com mais de 10 mil m² transformou um cenário
que já era belo por natureza, mas que não oferecia nenhuma estrutura, em um
espaço de convivência ao ar livre confortável e seguro para a comunidade local.
Fonte: https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-palhoca-sc
A
Escultura feita pelo Artista Plástico Wando Cunha, Licenciado em Artes Visuais
pela Universidade Federal do Amazonas (2015). Licenciado em Letras pela
Universidade do Estado do Amazonas (2008) Fonte: https://www.escavador.com/sobre/5262536/wando-luis-costa-ecosta
retrata o cenário da aventura pesqueira:
pescadores, peixes, a tarrafa, o barco, o remo e o mar. “Eu criei duas
esculturas. Eles fizeram uma reunião e meio que elegeram a que retrataria mais,
a que homenagearia mais redondinho, mais perfeitinho o povo da Barra, e
chegaram à conclusão de que era a homenagem aos pescadores”, dois pescadores
partindo para a pesca.
O Parque tem ranchos na beira da praia, edificações usadas pelos pescadores em
seu trabalho, que envolve muita dedicação, eles ficam no rancho cuidando de
todos os detalhes: combustível, reparos no motor, pintura, ao todo são mais de
60 dias costurando à mão a própria rede que é lançada ao mar. Há poucos metros
das edificações, em cima do morro encontra-se, o cemitério da Barra do Aririú.
A comunidade desenvolve Projetos de Cultura como Futebol, Cultura da Palha,- Cultura da Gaiola, Renda de Bilro No entorno do Parque tem um
Centro de Saúde, Escola de Educação Básica Senador Renato Ramos da Silva - Ensino
fundamental I, Ensino fundamental I. As crenças
são a fé em benzedeiras, Igreja Católica e Igreja Evangélica.
Os territórios podem possuir um caráter cíclico, que varia com o tempo, móvel que se desloca nos mais diferentes espaços ou, fixo que se organiza a partir da origem e história de uma comunidade. Entende-se que um território possui vários níveis e pode se expressar através de relações do homem com a natureza, cultura, interação social e política entre outras. Observou-se que a comunidade mesmo sem conhecimentos técnicos busca preservar a natureza, muitas vezes afetada por mudanças ambientais significativas que podem interferir ou modificar a paisagem, bem como as atividades de trabalho dos profissionais da pesca ocasionada por agentes externos, os visitantes, que trazem prejuízos à flora e fauna da região, com atitudes incontroláveis como depositar o lixo no percurso e queima de resíduos na beira da praia, elementos nocivos que afetam os recursos naturais básicos: ar, solo e água. A Prefeitura distribuiu algumas placas na extensão como alerta. Espera-se que a comunidade continue desempenhando o papel de atores sociais para preservar a paisagem cultural, a paisagem natural, sua história e a memória dos “mazezinhos da ilha”. Trabalho final da autora no 7º semestre/UFSC/2021. Fonte: https://www.escavador.com/sobre/3814738/vera-regina-cazaubon
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