TRAPICHE MUNICIPAL DE BIGUAÇU/SC.
Está localizado no Bairro Praia João
da Rosa. Uma ponte grosseira feita de madeira que avança para dentro da água.
Um dos objetivos do trapiche é permitir o acesso às embarcações que não podem
chegar até a margem, pois correm o risco de ficarem encalhadas.
O Trapiche foi criado pela Lei Nº
2522, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2007. DENOMINA O TRAPICHE MUNICIPAL LEALDO TEÓFILO
MACHADO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
O PREFEITO MUNICIPAL DE BIGUAÇU,
FAÇO SABER QUE A CÂMARA DE VEREADORES APROVOU E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:
Art. 1º Fica denominado de
"TRAPICHE MUNICIPAL LEALDO TEÓFILO MACHADO", o trapiche construído na
Praia João Rosa, neste Município.
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na
data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Centro Histórico
O acervo arquitetônico de Biguaçu é um dos maiores atrativos
do município. A cidade, foi sede do Império por dois dias quando D. Pedro II e
sua corte a visitaram em 1845, conserva edificações centenárias em estilo
colonial. Seus prédios históricos ficam ao redor da Praça Nereu Ramos que foi
construída em 1943, uma praça pequena, mas muito bem conservada. Como em todas
as praças centrais possui uma figueira centenária, parque infantil, bancos e
mesas e lixeiras diversas, bem como um espaço com equipamentos para exercícios
físicos. Ao seu redor está localizada a Igreja central Paróquia São João
Evangelista, fundada em 21 de dezembro de 1941, um Decreto do Sr. Arcebispo
Metropolitano, Dom Joaquim Domingues de Oliveira cria a Paróquia São João
Evangelista de Biguaçu, sendo nomeado seu primeiro Pároco Pe. Antônio
Condlick. o Casarão Born, um monumento
que representa um período importante do crescimento da cidade. Possui estilo
teuto-brasileiro (estilo alemão, com lambrequim em madeira por todo o perímetro
da cobertura e balcão na fachada principal e guarda-corpo de ferro trabalhado).
Foi construído em 1891, por João Nicolau Born, o primeiro prefeito de Biguaçu.
Nele já atuou a sede da Sociedade Recreativa 17 de Maio, a Câmara Municipal de
Vereadores e o Fórum da Comarca de Biguaçu. Compõe junto com o sobrado, o
armazém (construção portuguesa) de secos e molhados, um bem tombado pelo
Patrimônio Histórico e Arquitetônico de Santa Catarina (Processo de Tombamento
nº. 076/94; proprietários Maria Aparecida Born e Carlos Henrique Born;
Notificação 051/94; Decreto nº. 1.295, de 29 de outubro de 1996; averbado em 23
de maio de 2000 e desapropriado em maio de 2003). Atualmente abriga o Centro
Cultural, espaço destinado a fomentar a cultura, composto por um centro de
informações, que trabalha para informar o turista e visitante, a Academia
Municipal de Letras, que estuda e propaga a literatura e dois salões para
exposição, destinados aos artistas da terra. Estão localizados no entorno da
praça restaurantes, café, sede da Prefeitura Municipal, etc. O Mercado Público
Francisco Wollinger é mais um dos patrimônios históricos situado, as margens do
Rio Biguaçu e foi construído em 1939 pelo Prefeito Alfredo Álvares da Silva.
Atualmente estão desativados de suas funções, mas tem o atendimento do SINE
(Sistema Nacional de Emprego).
Igreja central Paróquia São João Evangelista,
Esta imagem está sob a guarda da Paróquia
São João Evangelista, mas pertence a Igreja bicentenária de São Miguel Arcanjo
que está sendo reformada por um senhor aposentado, o filho dele e um apenado
cumprindo medida socioeducativa trabalham diariamente às margens da BR-101, em
Biguaçu, em Santa Catarina. O prédio, tombado como patrimônio histórico,
agonizou nos últimos anos com descaso, infiltrações e cupins, mas agora volta à
vida e se prepara para a Festa do Divino Espírito Santo em setembro, o mais
tradicional evento religioso do estado vizinho. Trata-se de uma imagem de um 1,4 metro de altura vinda de
Portugal no século 18, esculpida em madeira com detalhes em ouro. Um santo
guerreiro, com espada, armadura e elmo romano, asas de anjo e que pisa numa
serpente. Assim como sua casa, a imagem também é tombada. Só que a peça está
dentro de uma cela na sede da Paróquia São João Evangelista, a sete quilômetros
dali, no centro da cidade. Durante as festividades do Divino, como num indulto,
o santo irá para a Igreja de São Miguel e depois volta para atrás das grades,
onde é vigiado 24h por uma câmera de segurança da PM. O motivo deste aparato de vigilância envolve a Polícia
Federal e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Em
maio de 1979, a imagem foi furtada do templo, crime que enlutou a cidade. E
teve muito mais objetos levados pelos bandidos - "sem Deus no
coração", como dizem no bairro. Trinta e dois anos depois, graças a uma
denúncia no Iphan, o santo foi encontrado em uma loja de leilões de objetos de
arte num shopping na zona Sul do Rio de Janeiro. Estava à venda por R$ 700 mil.
O dono do antiquário disse para a Polícia Federal à época que comprou a estátua
em São Paulo e não sabia que ela era roubada. A história nunca foi esclarecida.