A palavra Itajaí vem do Tupi-Guarani e significa rio que corre sobre
as pedras, em menção ao Rio Itajaí-Açu, o maior rio da costa catarinense, que
margeia o Município. No decorrer das décadas passou por povoamento, colônias,
atividade econômica do comércio, e a
partir de 1823 foi fundada a capela do Santíssimo Sacramento, construída em
1823 e com ela foi criado, o curato, unidade administrativa e pastoral da
Igreja Católica, que desempenhou um papel fundamental na formação e
desenvolvimento das comunidades), um marco para a história da cidade, pois
marcou o nascimento oficial de Itajaí e a primeira organização pública formal
da região, em 1860 foi fundado oficialmente o Município.
Os Mercados localizados em
cidades no Brasil têm sua história, os quais, na maioria estão relacionados com
a cultura local. A ideia de construir um mercado público em Itajaí surgiu em
1871, mas não prosperou. Em 1894, o comerciante Manoel de Souza Cunha
apresentou uma proposta para a construção de um mercado particular, mas não
obteve autorização. Em 1897, Pedro Ferreira obteve a concessão dos terrenos de
marinha na "Praia do Rio". A obra foi autorizada em 1915 e o mercado
foi inaugurado em 1º de janeiro de 1917. O mercado foi construído para sanear o
comércio de carne e peixe, que era feito em bancas nas ruas. A arquitetura do
mercado foi influenciada por elementos germânicos e açorianos. Como outros
Mercados no Brasil foi, palco de
incêndios em 1936 e 1939, que alteraram a sua fachada e telhado. Em 1997, o
mercado passou a abrigar o Centro de Cultura Popular. O mercado é tombado por
sua importância histórica, artística e cultural. É conhecido por sua gastronomia e cultura,
desta forma, atrai visitantes de todo o mundo. No local, é possível saborear
comidas típicas, comprar artesanato local e assistir a apresentações de músicos
e artistas regionais. O município de Itajaí conta com dois órgãos responsáveis
pela gestão histórico-cultural da cidade, um que trata com especificidade sobre
o patrimônio histórico – a Fundação Genésio Miranda Lins (FGML), e o outro
órgão responsável pela fruição, acesso e outras demandas da cultura local, que
é a Fundação Cultural de Itajaí (FCI). A FGML foi o primeiro órgão público
voltado aos fins culturais. Em todos esses anos, a fundação incentiva, apoia,
promove e patrocina ações voltadas ao patrimônio cultural local. Itajaí dispõe
de dezoito bens tombados por legislação municipal e estadual, os quais são
descritos a seguir: Mercado Público Municipal / Centro de Cultura Popular -
Decreto n.º 5755 de 17 de dezembro de 1998, Mercado Velho - Localização: Praça
Felix Busso Asseburg e Decreto n.º 3460 de 23 de novembro de 2001 - Uso Atual:
Centro de Cultura Popular Mercado Velho.
Com relação ao conceito de memória e história, Nora (1993, p. 09)
contribui sinalizando que “A memória é um fenômeno sempre atual, um elo vivido
no eterno presente; a história, uma representação do passado” e assim, se
preserva a cultura de Itajaí, para próximas gerações. No último sábado estive
presente a noite, em uma apresentação de “samba raiz” apresentado por uma grupo
fantástico: https://www.instagram.com/familiaoliveira_blumenau/





