No ano de 1873, Palhoça foi elevada
a condição de Distrito Policial. Desde sua fundação, até este período, Palhoça
continuou como arraial, sendo esquecida política e administrativamente, apesar
do aumento de seus habitantes e do desenvolvimento da economia. Os primeiros
colonizadores a chegarem em Palhoça foram os portugueses, que se estabeleceram
na Enseada de Brito e de lá se espalharam pelas redondezas. Após vieram os
açorianos e madeirenses, chegando as primeiras famílias na Ilha de Santa
Catarina em fevereiro de 1747. O povoamento açoriano-madeirense tem sua origem
no edital que D. João V mandou publicar em 1747. O objetivo de D. João V em
enviar casais açorianos e madeirenses, era povoar as terras brasileiras e
resolver o problema de excesso de população nos arquipélagos dos Açores e Madeira.
Por volta de 1824, iniciou-se a imigração alemã para o
Brasil em Santa Izabel, que mais tarde viria a pertencer ao município de
Palhoça. As principais causas da imigração alemã na região foram o excesso de
população na Alemanha, as guerras constantes e, a propaganda brasileira
atraindo colonos com promessa de doação de terras. Palhoça tem sua formação
étnica também de origem italiana. A imigração destes para o Brasil iniciou-se
por volta de 1790. Além dos portugueses, alemães e italianos, outras raças contribuíram
também para formação étnica do povo palhocense, entre elas negros, libaneses,
gregos, japoneses, índios. O nome do município originou-se de casas construídas
de pau-a-pique, com cobertura de palha, denominada palhoça, na localidade da
atual região sul do bairro da Ponte do Imaruim. Posteriormente outras
construções de pescadores localizaram-se ao redor deste núcleo, com as mesmas
características. Fontes: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sc/palhoca/historico